terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Caverinha.

Quem não tem uma família freak diferente que atire a primeira pedra.

Voltando do aeroporto, no sábado, eis que pergunto a minha irmã como foi a viagem e segue o seguinte diálogo:

Pausa. Minha irmã é teoricamente mais velha que eu, mas tem algumas particularidades que fazem dela uma menina especial.

a: Como foi de viagem Belinha?
b: Beem, gostei!
a: E o que você fez lá?
b: Participei do batuque da vó.

Pausa. Sim, minha avó é representante da religião Ubanda. Mãe-de santo, para os chegados.

a: é mesmo? E como foi? (??)
b: Legal, conheci o exu.
a: Ah, é?? E como ele era?
b: Ah, só tocava tambor mesmo... e parecia uma caveira.
a: hummm, que bom...
b: E ele veio no avião comigo, mas já foi embora.
a: Heh que bom...

E viro pro meu irmão que acompanhou a conversa e só consegui pronunciar uma palavra. *medo*
e depois disso, muitos risos.

Gente!! Que honra! Queria ter os bagos coragem de conhecer o exu-caverinha e depois ficar resplandecente e tranquila pra passar a informação pra frente. Palmas pra Belinha.

Vamos refletir:

" O sentido da vida consiste em que não tem nenhum sentido dizer que a vida não tem sentido"
Niels Bohr.

Chupa essa manga.

2 comentários:

boo disse...

eu miborrava se visse uma caveirinha batendo tambor, se apresentando como exu. miborrava mesmo.

Fernanda disse...

gente, MUITO medo.